terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


Daniel,
tenho casulos de sedas entreabertos ao nosso dispor
pretendo mexer no tear sem rota
e numa translação absoluta criar
o xale de hits

Das fendas do meu bastão de chocolate
lanço um agudo rompedor,
o trovão imaginário

E a tempestade de guitarras esburaca
distribuindo crateras aos solos flácidos

Pirilampos que já não decolam asas
são esmagados no vidro fumê

Nenhum comentário:

Postar um comentário