terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TEMPESTADE DE GUITARRAS XV & IX



E o profeta veste o colete de pele de dragão cozida
com fios d’oiros
pega o talismã azul-esverdeado e liga a tv
Rosna o telefone ao berro da porta
Sinal ocupado e um vento sabe-se,
senhores deuses, de onde?

Minhas videiras estão abarrotadas
Uvas próprias para um vinho sagrado
Uvas moscatéis

Entrada do pomar
Alem das videiras, maracujás tão meigos
Esse é o perfume que sinto durante minhas meditações

Penso na balada do radio
e vejo um homem coberto de plumas
vagueando entre as linhas dos pés
Lhes falo:
Sei coisas do mundo soberano de ser dos seres,
a ótica ienexata das virtudes

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