terça-feira, 10 de fevereiro de 2009



EM LÓTUS


A mão segura o parafuso que pula no toco oco:
balada de saxofone

Em 950 meus pés batiam o barro no sul da Austrália,
hoje sei,
ultrapasso 2003 nadando

A águia das sete lentes toca harpa
em meus pentelhos enquanto mastigo o germe da claridade

Que a chuva das alquimias inundem as gavetas do meu pó!

Gauleses cultuadores de ervas vasculham a baia na galera
do capitão de íris celeste

Esqueceu as ruínas o Rei Lagarto
E devou o verão
E bebeu o verão

Que todas as Áfricas se afoguem no sol sem cais!

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