terça-feira, 10 de fevereiro de 2009





Meu cachimbo da paz descança
sobre a agenda de telefones
Ao lado da borracha verde-perereca,
a tesoura Doroteia aguarda a chegada do sir Silêncio

Manhas que não saio desse apartamento
Estou entorpecido de blues rocks,
buzinas e rosa beijos

Preciso subir na Torre da Vitória
A Princesa da Esfinge escalda os pés
nas areias do meu deserto


Peixes secos e mariscos quebrados
adornam aquele canto de praia,
o calvário

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